Em 1925 fundou e dirigiu o mensário de arte e literatura Mulheres do Norte que findou em 1927.
Dedicou-se ao teatro entrando como redatora no semanário Pontas de Fogo. Fazia crítica teatral.
Colaborou com o Diário do Porto.
Dado o seu sucesso, muitos estudantes universitários pediam-lhe que escrevesse versos originais que figurariam nos álbuns de curso. Chegou a escrever poemas para finalistas de farmácia, medicina, engenharia, letras, entre outras áreas.
Presidiu diversas vezes os Jogos Florais.
Fora membro da Academia de Bellas Artes y Ciencias Históricas de Toledo e da Real Academia Galega. Pertenceu à Associação dos Jornalistas e Homens de Letras do Porto, ao Grupo de Estudos Brasileiros do Porto – de que foi diretora – à Sociedade Portuguesa de Escritores e à Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários do Porto que a proclamaram como Sócia Honorária.
Na Emissora Nacional, Maria Manuela Couto Viana recitou muitos dos seus poemas.
Quatro das suas obras não puderam ser consultadas: Balada de Olhos Verdes (música impressa); A Manuel J. Pires Fernandes, oferta de seus netos e Quatro Artistas da Tela Martha Eggert, Greta Garbo, Shearer e Tallulah Bankead.