MULHERES ESCRITORAS

Escritoras de língua portuguesa no tempo da Ditadura Militar e do Estado Novo em Portugal, África, Ásia e países de emigração

 

Ficha de autora
Maria Rosa Colaço
Maria Rosa Colaço
Professora primária, escritora, guionista e tradutora

1982 – Prémio Soeiro Pereira Gomes, atribuído ao livro Gaivota.

 

1958 – Prémio Revelação de Teatro, atribuído à peça A Outra Margem.

 

1989 – 1º Prémio Alice Gomes atribuído pela Associação portuguesa para a Educação pela Arte.

 

2005 – Grau de Comendador da Ordem da Liberdade por agraciamento póstumo pelo Presidente da República Jorge Sampaio.

 

A 8 de março de 2005 ocorreu no Fórum Romeu Correia, em Almada, uma homenagem no âmbito das comemorações do Dia da Mulher.

 

É medalha de ouro para a cultura da Câmara Municipal de Almada.

 

Prémio nacional Educação pela Arte, atribuído ao livro Pássaro Branco.

 

Foi atribuído a um prémio de literatura infantojuvenil o seu nome “Prémio literário Maria Rosa Colaço”, que é financiado pela Câmara Municipal de Almada.

Colaço, M. R., & et al. (2000). Um Outro Olhar Sobre... Caldas da Rainha. Caldas da Rainha: Câmara Municipal Caldas da Rainha.

 

Leal, V. D., & Colaço, M. R. (2015). Lúcia Maia (O. M. Seco, Ed.). Coimbra: Litografia Coimbra.

 

Moura, A., Colaço, M. R., pref., & Vaz, R., pref. (2004). As Palavras e as Sombras. Lisboa: Destarte.

 

Rasquinho, F., & Colaço, M. R., prefácio. (1985). O forno da Maria Augusta. Aljustrel: Edição do autor.

 

Em 1960 escreveu a peça de teatro A Outra Margem – aprovada com cortes – representada no Teatro Popular de Almada e no Liceu Nacional de Aveiro.

Marques, J. S. (1958). Depoimento—Entrevista. Caldas da Rainha.

Loures, C., & Simões, M. (Eds.). (2022). Hiroxima: Antologia de poemas (2.a edição aumentada). Lisboa: Âncora Editora. 

Amiga de José Saramago, Piteira Santos, Lopes Graça, Manuel da Fonseca, José Cardoso Pires e Urbano Tavares Rodrigues, com os quais marchou em 1983 na Marcha pela Paz.

Correia, R. (1978). Homens e Mulheres Vinculados às Terras de Almada, Nas Artes, nas Letras e nas Ciências. Almada: Câmara Municipal de Almada.

 

Oliveira, L., & Oliveira, M. A. (Eds.). (2008). Quem é quem: Portugueses célebres. Lisboa: Círculo de Leitores.

Coelho, J. P. (1990). Dicionário de literatura portuguesa, brasileira, galega (4ª ed.). Porto: Figueirinhas, pp. 472, 679.
Flores, C., Duarte, C. L. & Moreira, Z. C. (2009). Dicionário de escritoras portuguesas. Florianópolis: Editora Mulheres, pp. 251-252.
Rocha, N. (2001). Breve história da literatura para crianças em Portugal (Nova ed. atualizada até ao ano 2000). Caminho, p. 62.

Castilho, C. (7 de maio de 2013). Uma Grande Obra de Maria Rosa Colaço - "A Criança e a Vida" [Blogue]. Viagem dos Argonautas https://aviagemdosargonautas.net/2013/05/07/uma-grande-obra-de-maria-rosa-colaco-a-crianca-e-a-vida-por-clara-castilho/?fbclid=IwAR25GF-XHpETEM15y9mcjpoj19vON-irSpdEhLNU6AgMVjc2TuxuGzpGLJE

 

Dias, M. J. (24 de julho de 2015). Maria Rosa Colaço (1935-2004) [Facebook]. Antifascistas da Resistência https://www.facebook.com/FascismoNuncaMais/photos/a.559109110865139/745605948882120/?type=3

 

Entidades Nacionais Agraciadas com Ordens portuguesas. (9 de março de 2005). Grão-Mestre das Ordens Honoríficas portuguesas https://www.ordens.presidencia.pt/?idc=153&list=1

 

Joaquim, A. (2004, 2023). Maria Rosa Colaço [Blogue Maria Rosa Colaço] https://mariarosacolaco.blogspot.com/fbclid=IwAR1JLQZefqkQPz6V65Eab3WBan8jn83eta9nHPwzNuE-3cvudlpFp4Mn-Jg

 

Loures, C., & Correia, R. (26 de dezembro de 2010). Maria Rosa Colaço (1935-2004) [Blogue]. Estrolabio https://estrolabio.blogs.sapo.pt/18103.html

 

Maria Rosa Colaço (1935-2004). (24 de julho de 2015). Antifascistas da Resistência https://www.facebook.com/FascismoNuncaMais/photos/a.559109110865139/745605948882120/?type=3

 

Maria Rosa Colaço [Institucional]. (sem data-a). Infopédia—Porto Editora https://www.infopedia.pt/artigos/$maria-rosa-colaco

 

Maria Rosa Colaço [Institucional]. (sem data-b). Direção-Geral do Livro, dos Arquivos e das Bibliotecas (DGLAB) http://livro.dglab.gov.pt/sites/DGLB/Portugues/autores/Paginas/PesquisaAutores1.aspx?AutorId=9445

 

Maria Rosa Colaço [Institucional]. (12 de julho de 2023). Alcácer do Sal https://www.cm-alcacerdosal.pt/municipio/concelho/personalidades/

 

Midões, F. (Diretor). (1 de junho de 1986). Maria Rosa Colaço [Programa]. Em Clube de Leitura. Castelo Branco: RTP 1. https://arquivos.rtp.pt/conteudos/maria-rosa-colaco/

 

Recordamos hoje, Maria Rosa Colaço, Escritora e Professora, no dia em que faria 83 anos de idade. (19 de setembro de 2019). https://ruascomhistoria.wordpress.com/2018/09/19/recordamos-hoje-maria-rosa-colaco-escritora-e-professora-no-dia-em-que-faria-83-anos-de-idade/

 

Rodrigues, J. P. (13 de maio de 2020). Maria Rosa Colaço, promotora da leitura na educação das crianças [Institucional]. PGL website: https://pgl.gal/maria-rosa-colaco-promotora-da-leitura-na-educacao-das-criancas/

Nylhama,  pseud. (1961). Mandy (M. R. Colaço, Trad.). Venda Nova: Editorial Ibis.

 

Em 1960 traduziu - pela primeira vez - com António Malaquias de Lemos a peça A Lição de Eugène Ionesco, aprovada com cortes. Não foi possível consultar esta obra.

Após ter frequentado a escola do Magistério de Évora, completou o curso de enfermagem e tornou-se professora do Ensino Primário em Cacilhas e Moçambique.

 

Durante dez anos fez alguns livros para o Ministério da Educação moçambicano com textos de crianças locais.

 

Escreveu para variados jornais nacionais e internacionais, dos quais destaca-se A Capital, para a qual escreveu durante 20 anos. Para além deste diário, escreveu em jornais como Planície de Moura, Diário do Alentejo, Diário do Sul, Diário de Notícias e Odemirense.

 

Foi assessora da RTP durante 12 anos na qualidade de pedagoga. Foi responsável por vários programas para crianças, como “Eu sou capaz” ou “Como é, como se faz, para que serve”.

 

Em Moçambique, organizou a primeira exposição de poesia ilustrada realizada com colaboração de cerca de 40 pintores e escritores e também a primeira exposição de Arte Negra.

 

Em 1993, em Portugal, organizou a exposição A Palavra Iluminada na qual 30 pintores ilustraram poemas seus e ainda a exposição A Paz e a Guerra que homenageia Anne Frank, ambas itinerantes. Tem no seu percurso várias atividades culturais: conferências, saraus de poesia e conto e encontros com a intelectualidade.

 

Dirigiu cursos de formação, oficinas de construção de texto na Galiza, na universidade de Vigo e na Associação de Alecrim e em cursos de férias. Desenvolveu atividades e conferências sobre literatura portuguesa.

 

Fez poemas para todos os quadros – os fados – de Albino Moura, depois publicados em livro pela galeria Artela, assim como trabalhou com Roberto Chichorro, para a mesma galeria no catálogo da exposição, legendando os quadros aí reproduzidos.

 

Fez o discurso de encerramento nos Encontros Poéticos de 1997.

 

Compuseram canções com base nos seus poemas cantores como Paulo de Carvalho, Luísa Bastos, Samuel e Sérgio Godinho.

 

Foi atribuído o seu nome a uma escola em Feijó. O seu nome faz parte da Toponímia de: Alcácer do Sal (Freguesia do Torrão); Évora; Oeiras (Freguesia de Oeiras) e Seixal (Freguesia de Corroios).

 

Não foi possível consultar a sua obra “Versos Diversos para Meninos Travessos”.

Elementos Biográficos
Maria Rosa Parreira Colaço Malaquias de Lemos
19 de setembro de 1935
Torrão – Alentejo
13 de outubro de 2004
Lisboa, sepultada no cemitério do Torrão.

Filha de Margarida do Rosário Parreira Colaço.

 

Casada com António Lille Delgado Malaquias de Lemos.

Dados de Inventário

Identificação dos inventariantes

Mariana Branco
Mariana Branco
Bases de dados

Investigadora Responsável: Teresa de Sousa Almeida (https://orcid.org/0000-0001-6758-1565)

O projeto Escritoras de língua portuguesa no tempo da Ditadura Militar e do Estado Novo em Portugal, África, Ásia e países de emigração visa integrar no património literário a escrita realizada por mulheres, promovendo o conhecimento, a desocultação e a difusão de escritoras que publicaram entre 1926 e 1974, assim como das suas obras, uma vez que, mesmo no que diz respeito ao século XX, o cânone da literatura portuguesa é essencialmente masculino.

Como citar: Almeida, Teresa de Sousa (Coord.). [2019]. Projeto "Escritoras de língua portuguesa no tempo da Ditadura Militar e do Estado Novo em Portugal, África, Ásia e países de emigração".

Mulheres escritoras is licensed under CC BY-NC-SA 4.0

 


 

O IELT é financiado por Fundos Nacionais através da FCT – Fundação para a Ciência e a Tecnologia no âmbito dos projetos UIDB/00657/2020 com o identificador DOI https://doi.org/10.54499/UIDB/00657/2020 e UIDP/00657/2020 com o identificador DOI https://doi.org/10.54499/UIDP/00657/2020.