“As personagens estão enredadas num jogo de forças subterrâneas. O fascismo, tal como nos surge neste livro, é uma figura (obviamente detestável) desse jogo de forças. Se, por um lado, isso o abstratiza (a referência é O.S.) de O(liveira) S(alazar), por outro revela-o a uma luz desconhecida na nossa ficção. Um dos aspetos mais curiosos é o modo como uma recusa sem ambiguidades da opressão se combina com uma consciência muito subtil da ambivalência das forças com que nos confrontamos. O livro introduz na polarização masculino/feminino uma complexidade que a letra do texto torna literalmente apaixonante.”
Coelho, E. P. (n.d.). Jornal de Letras.
Alguma bibliografia acerca da obra:
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