Obras

Prefácio escrito por Adelaide Félix, onde refere que “Maria da Bruma […] se obstina a não revelar o seu verdadeiro nome” (p. 8), acrescentando que esta autora desconhecida “já não é uma menina – é da minha geração. Fez parte daquele bando miraculado de fé, a que eu pertenci, e de que saíram, para a labuta das letras, Cortez Pinto, Américo Durão, Maria Lamas, Cortez Rodrigues e Virgínia Victorino. Mas ao par que nós outros íamos, nas duas últimas décadas, construindo pedra a pedra, o castelo mais ou menos ameiado do nosso esforço, ela ficava-se voluntariamente ignorada do público e soberbamente ignorante dele, guardando de quase todos, os seus versos, num esquisito pudor de poeta de instinto, que canta só para si, no prazer puro de cantar.” (pp.8-9).